terça-feira, 19 de outubro de 2010

A presença dos que se foram...





Muitas vezes é marcante a presença de quem partiu através da morte.


É possível senti-la em diversas oportunidades e isto nos confunde em alguns momentos.


Um perfume espalhado pelo ar..., uma leve brisa...um vulto.. algum som ou mesmo a coincidência entre um pensamento e um acontecimento são sinais que denotam a presença de quem partiu.


Não acredita em tais sinais, quem é cético, mas mesmo os céticos não duvidam quando algo lhes acontece em particular.


Esta é uma forma de comunicação que se mostra possível para quem partiu em direção à nova morada. No entanto o normal é que tais manifestações não existam eis que as vidas não se comunicam entre si. Estes momentos em que existe a comunicação é um momento em que a harmonia esta abalada.


É preciso, então, muito cuidado e critério (por parte do médium) para interpretar tais sinais e retransmiti-los aos parentes.


Repito: é harmônica a não manifestação de quem partiu, porém se ela existir, medidas devem ser em tomadas para que seja restabelecida a harmonia entre a forma de viver de quem partiue de quem ficou.


Afinal, seria impossível para ambos viverem a vida do outro e desprezarem suas próprias vidas. Isto altera a harmonia perfeita do Universo e provoca muitos distúrbios em ambos os lados .


Então se este é o seu caso, não queira ir além de sua limitações humanas. Tenha Fé e confie que seu ente querido estará sendo protegido e vivendo plenamente a outra vida, porque ao final de toda a estória a morte é uma porta de mão única – nada do que passou volta e, nunca por mais que você queira poderá passar e voltar quando você quiser.


Diante deste mistério que é a morte, não acredite que, morrendo também, você poderá se encontrar com seu ente querido, porque as medidas do tempo são diferentes e, na vida cada ser tem sua forma de vida particular e inerente aos caminhos que trilhou.


Então mesmo caminhando lado a lado durante muitos anos duas pessoas não tem mais do que algumas semelhanças entre suas vidas, porque na essência são completamente diferentes e estas diferenças se fazem presentes e notadas até na hora da própria morte.


Não entenda entretanto que destino existe e que está prontinho para ser cumprido. Entenda que o passado de cada pessoa é que projeta o futuro como se ele fosse um Destino.


Tudo isto confunde porque no final das contas o destino ou o fim da vida será comum para ambos, a morte. Porém a morte dar-se-á de maneiras e formas diferentes para cada ser e do outro lado da “passagem” também será assim cada qual seguirá um caminho em uma direção com o objetivo de apurar seu espírito.


Longe de peitar uma discussão religiosa, eu humildemente me coloco com um sensitivo de poucos dotes e mínimo saber. Mas de uma coisa eu sei; por mais iguais que sejamos, na essência nossas igualdades são nossas diferenças. E são pelas diferenças que nos completamos e pelas igualdades que nos distinguimos.


Pense sobre isto .. e reflita muito sobre isto antes de emitir uma opinião sobre o aborto; antes de falar sobre as desgraças alheias; antes de julgar acima do bem e do mal e julgar os valores das outras pessoas como se elas não valessem ou não soubessem nada.


A temperança é uma boa escolha e um ótimo caminho para educar seu Espírito rebelde.


Deus dá, mas não toma... é o homem que é um consumista em potencial... consome tudo até a vida não valorizando o corpo material eu lhe serve como abrigo da Alma.


Quando o corpo é consumido pelo tempo e pelos excessos cometidos a tendência do homem é voltar em direção aos céus,(lugar onde ele acha que Deus esteja) e fazer a celebre pergunta.. Por que Deus???


Mas Deus não responderá até porque a pergunta foi dirigida para o Universo e não para ele pois por irônico que seja Deus somente pode habitar o interior de todos os homens.


Reflita um pouco antes de orar,rezar ou recitar um mantra que seja ineficaz e inócuo para sua vida . Pratique o que você diz em orações e não perca seu tempo pedindo perdões, porque os perdões nunca construirão nada em sua vida, mas sua Fé sim.


Lembre-se somente aceita ou dá o perdão quem se vê preso pela obrigação. Porem aqueles que são livres e realmente procuram viver e deixar viver não perdem tempo valorizando a vida alheia tampouco se sentido atingidos por algo que outros lhes fizeram. Razão pela qual o perdão inexiste e não tem sentido algum para quem vive a essência da Alma e ao invés de pregar, segue vivendo.






Léo S.Bella

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